segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Oblíqua e dissimulada

Milhares de sonhos feitos em pequenos pedaços por causa de uma pequena traição. Traição! Que traição? Já nem sei se posso confiar em mim ou nele, sei que sou eu quem sabe a verdade, mas qual a verdade? A verdade depende dos olhos de quem vê, e meus olhos são turvos e nebulosos, são nuvens que anunciam uma turbulência no céu. Qual a verdade? De quem é meu bebê? As mãos de Bentinho me tocam toda a noite e eu lembro do muro, Bento Capitolina, Bentinho e Capitu, Santiago e Pádua. Somos unidos demais, somos um só. Não seria ele quem me traiu? A mão de Sancha...! Ou com Escobar, ainda! Por que Escobar merecia tanto seu apreço? Será que eu o trai com Sancha? Sancha, minha amiga, tão bonita...! Quem traiu quem? De quem é a verdade? Sei que existe algo dentro de mim onde eu sempre poderei buscar o que é real e me agarrar a essa tal realidade, mas eu não consigo encontrar isso. Onde está a verdade, por trás dos meus olhos? Pedi a milhares de ciganas para lerem minhas mãos, mas nenhuma consegue desviar os olhos da minha íris! Qual a verdade, qual a verdade?! A verdade é que nunca saberemos o que aconteceu - morri antes que pudesse encontrar a resposta.

Um comentário:

Hide and Seek disse...

Nossa, que olhos dumays o.o

E que interpretação fantástica daquele quadrado amoroso louco.

Acho que era mais ou menos como o nosso OVNI do amor, né? XD

Adorei, Lagartixa ♥